Meu grupo esotérico: Serviço e missão. Alegria e recompensa.
Herdei a espiritualidade como uma grande herança de minha mãe. Não me lembro de ter, jovem ou adulta, estado desvinculada de estudos espiritualistas.
Em 1980, após um longo trânsito por doutrinas como Teosofia, Rosa Cruz, Maçonaria e outras, resolvi estudar sozinha fazendo um ritmo de meditação, leitura e ritual. Foi quando começaram a surgir espontaneamente pessoas que queriam me acompanhar naquele ritmo meditativo .Umas chamaram outras e assim nasceu este grupo sem nenhum rótulo, há mais de 30 anos.
Com 50 anos fui cursar universidade de História apenas para compreender melhor o papel das 4 grandes religiões, Budismo, Cristianismo, Islamismo e Judaísmo,no desenvolvimento dos povos e assim estar melhor capacitada a transmitir conhecimentos.Já então condizia um grupo em aulas semanais. Dediquei-me também ao estudo de Mitologia e Simbologia.
Este grupo é considerado por mim como Serviço? Sim. Quando penso nele, lembro-me sempre deste texto de Tagore: “ Eu dormia e sonhava que a vida era alegria. Acordei e vi que a vida era serviço. Servi e vi que o serviço era alegria.”
Considero o trabalho nele uma missão? Sim. Devido a atribuir a todos os papeis que exerço, também dentro da minha numerosa família, uma missão.
Sinto que ter para as nossas atividades cotidianas, nossos relacionamentos, esta visão, dá um sentido à vida. Missão é um objetivo, um ideal a se atingir. Sempre então daremos o melhor de nós para atingi-lo. Tendo então um ideal de conhecimentos e harmonia para o grupo, certamente ele tem para mim um teor de missão.
Este serviço, esta missão é gratificante? Com certeza. São gratificantes para mim as demonstrações que o grupo me dá de que estou conseguindo ajudá-los a ter mais paz e tranquilidade. É igualmente gratificante sentir a amorosidade que reina entre nós. Nos encontramos com alegria todas as quintas feiras à tarde ou à noite. Desenvolvo então um tema espiritualista resumido em quadro, depois fazemos uma meditação e um pequeno ritual .Unidos nos sentimos pela mesma busca espiritual.
