sábado, 17 de junho de 2017

A Grande Fraternidade Branca


Temos como fonte para o conhecimento da “Grande Fraternidade Branca“, grupo muito estudada pelas organizações esotéricas, também chamadas de “Loja Branca”, os arquivos ocultistas, que são relatos de vários povos, muito coincidentes, apesar da distância que tivessem entre si. Também escritos em obras de escolas iniciáticas como Teosofia, Rosa Cruz, Gnose e outras em atividade atualmente.
   É-nos contado que pelo tempo da raça lemuriana, a terceira raça a se estabelecer no planeta, segundo o Ocultismo, com os homens nos primórdios da sua evolução, estes eram guiados por seres de Luz chamados Senhores da Chama. Quando estive no Peru, observei que muitos nativos peruanos guardam esta tradição.

Os Sete Mestres da Grande Fraternidade Branca.

    Teria vindo depois o momento adâmico onde os homens estariam prontos a receberem o livre arbítrio passando a agir por eles mesmos. Provariam da árvore do conhecimento, isto é, o bem e o mal, passando a discernir por conta própria. Vieram depois as suas transgressões causadoras da época diluviana, quando então surgem o sistema avatárico e a Grande Fraternidade Branca.
    O Avatar é aquele ser que ajudará o homem, especificamente na entrada de novos ciclos que vão passar. A palavra Avatar vem de “Ava” que significa o mais velho, o ancião, o mais experiente. “Tara” significa aquele que desce para ensinar. Um exemplo de Avatar seria o Sr. Maytréia.
    A Grande Fraternidade Branca criou um sistema hierárquico onde no topo está um ser chamado Sanata Kumara, depois o Maha Choan (grande senhor). Cada um deles liderando um trabalho em prol da humanidade. Tais seres mandam suas energias para os Manús. Estes são os patriarcas, os heróis civilizadores que dão o seu genes para contribuir para os corpos dos homens que irão formar novas raças e novos agrupamentos  de países. Como exemplo de Manús ,temos Noé, Abraão, Manco Capac etc.
    Tais Manus pertencem ao 1º raio do líder condutor de povos.   A Grande Loja branca conta ainda com os bodhisatwas , instrutores do Budismo ,que passam os princípios divinos para os homens. Exemplo de um instrutor é Jesus, também o mestre kuthumi, Nesta categoria estaria o Iman Madi esperado pelos islâmicos. Trabalham em Iniciações, preparando discípulos que se dedicarão depois a passar ensinamentos. Pertencem todos estes ao 2º raio, o da instrução.
    O Maha Choan envia sua energia para os senhores dos outros cinco raios: (social, arte, ciência, união e liberdade). Tais raios são chamados por isso “A mão do Maha Choan” . Os senhores dos raios são numerosos e a maioria deles estão encarnados. Porém, geralmente trabalha-se apenas com sete deles para maior facilidade nossa.
    Cada mestre representando uma energia, forma junto aos agrupamentos de seguidores uma egrégora de energia mental que lhe corresponda em características e propósitos.  Se a característica do Mestre e a característica do grupo for, por exemplo, a Fé, uma forte egrégora energética deste tipo será criada no local de reunião, abençoando a sua redondeza.

As Sete Chamas e a Santíssima Trindade.

Quanto aos sete mestres com os quais trabalhamos, o do primeiro raio é o mestre Morya, o poder da liderança política e militar. Suas discípulas mais conhecidas foram Annie Besant e Helena Blavatski. É auxiliado pelo arcanjo Miguel.
    A Iniciação de discípulos está a cargo do mestre kuthumi do 2º raio. Sua primeira aparição conhecida foi como um persa conhecido como “O kromata” que significa “O Iluminado”. Seu auxiliar angélico é o anjo Jofiel.
    Temos depois o mestre Venesiano , do 3º raio. Segue-se o mestre Serapis, grande inspirador dos artistas. Hilarion é o mestre da Ciência Geralmente seus discípulos são pouco místicos, pela necessidade de se fixarem em coisas comprováveis. Dedica-se a todos os ramos científicos.
    Jesus é o príncipe da paz, da união e é auxiliado pela mestra Nada. Faz parte do 6º raio. Cedeu seu corpo para a manifestação do Cristo Maytréia, na Palestina. Tem como anjo auxiliar , Uriel.
    Finalmente conta-se com o mestre do cerimonial e da liberdade, Saint Germain. Sua vida é muito ligada à história da Sociedade Rosa Cruz. Conta-se que no século XIII aparece um grupo de sábios que educam um rapaz superdotado que morreu muito jovem Esse rapaz ficaria sendo o vórtice espiritual de energia que abasteceria um movimento que nasceria um século depois com Cristian Rosenkreutz e funda a Sociedade Rosa Cruz. Segue o mesmo indivíduo se reencarnando e no séc. XVIII ele aparece no leste da Europa na família Rakovizk e com o título de Saint Germain vai conviver na corte de Luís XV.
    Aqui vai a nacionalidade de alguns mestres: Maytréia é da raça celta; Kuthumi é um brâmane de Cachemira; Morya é de Rapjut; Hilarion é grego; Saint Germain é do leste europeu; Serapis é grego; Venesiano é italiano.

A Transfiguração de Jesus


Num dia de Corpos Christi nos lembramos 
da Transfiguração de Jesus.

A Transfiguração de Jesus testemunhada pelos discípulos
Pedro, André e Tiago.
      
      Jesus levou Pedro, Tiago e André às alturas do monte Tabor e ali, sob o olhar estupefato de seus discípulos, o mestre transfigurou-se.
      Segundo o relato uníssono dos três, ”Seu rosto resplandeceu como o sol e suas vestes tornaram-se tão brancas como a luz.”.
    Ali, o mestre lhes revelava através da forma, a beleza da Divindade que Ele e cada homem possuía. Uma verdade visível naquele momento, para a qual seus discípulos nunca haviam se conscientizado. Jamais haviam pensado que os abusos que o homem fazia à sua forma era o empecilho a que a sua parte interna, espiritual se manifestasse.
      Aquele mestre que nunca havia maculado a integridade de seu corpo, que vivera apenas o amor e a sabedoria, podia mostra-la. Ali, o interno do mestre, sua verdadeira alma, seu Eu superior glorificara a matéria.
       Para entendermos a Transfiguração temos que desassociar a palavra Cristo do homem Jesus. Cristo significava: “O Ungido”, título atribuído àqueles raros que alcançaram a plenitude de sua alma gloriosa, chamada “Essência Crística”.
       Assim também, tal como nos conta o Bagavad Gita, foi possível à Krishna mostrar-se em uma gloriosa manifestação física, a seu discípulo Arjuna. Sobre sua Transfiguração, diz o Bagavad Gita: “Se mil sois, ao mesmo tempo brilhassem no firmamento, a luz deles haveria de empalidecer na presença da Glória que o seu semblante irradiava, em todas as direções”. Sempre o sol, a maior beleza radiosa que conhecemos, igualando ambas as Transfigurações.
       A Cabala judaica também atribui em sua “Arvore da Vida” uma expansão mais ampla de nossa consciência quando chegamos à esfera de Tiphareth cujo título é “A beleza”, numa referência clara a esta consciência capaz de revelar um esplendor, como um sol escondido em nosso interior.  Tendo o estudo desta “Arvore” o sol como planeta relativo a esta esfera.
      Em seu belíssimo livro “de Belém ao Calvário”, Alice Bailey diz que nesta transformação acontecida ao homem externo, formal, ele é como “Uma lagarta que se transforma em borboleta”. Afirma ela, que bem no interno do homem jaz esta beleza oculta, nem sempre conscientizada, mas lutando para se libertar.
      Quando a aparência de Jesus voltou à sua normalidade formal, humana, os discípulos compreenderam qual era o mistério daquela individualidade tão ímpar demonstrada por seu mestre. Seus atos e palavras eram induzidos por aquela luz incomparável interna, aquela consciência grandiosa que ele lhes revelava.
    Lembraram-se dele a lhes dizer; “Tudo o que eu faço-vos também podeis fazê-lo”, ”Busca o Pai dentro de vós e tudo o mais vos será dado em acréscimo”. Esse tudo, enfim, lhes fora revelado!