sábado, 30 de julho de 2016

A Tocha Olímpica, numa visão mitológica

Era chamada pelos antigos gregos que inauguraram os jogos olímpicos de: “A Tocha Sagrada de Prometeu”.
    Prometeu o grande herói civilizador, havia criado homens, moldando-os com o barro da terra e com as suas próprias lágrimas. Dava assim a estas suas criaturas não só um corpo físico, mas também muita emoção.
    Corria o tempo e Prometeu percebeu que os homens estavam muito tristes, sentindo-se frágeis e inoperantes, pois nem sabiam como forjar ferramentas para o plantio do solo.
    Subiu então ao carro de fogo do deus solar Apolo, que todas as manhãs surgia radioso no céu, e dele roubou uma tocha de fogo e entregou-a aos homens.
    Deu-lhes assim a sua maior aquisição. Com o fogo forjador, capacitaram-se a sobreviver não apenas pela labuta de matar animais, mas abastecendo-se com as riquezas da “Mãe Terra”.
  Zeus, o sábio deus governante do Olimpo, submeteu então Prometeu a um doloroso castigo, por ele haver dado tanto poder aos homens. Zeus temia que estes viessem a usar o fogo para forjar armas belicosas.
    Em nossa modernidade, a tocha agora chamada de “Tocha Olímpica“ representaria, segundo a Mitologia, uma época em que Prometeu iluminou os homens com o poder de usufruir a natureza.

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