sábado, 25 de maio de 2013

OsTrês Reinos Espirituais


O reino Elemental é dividido em: 1º essência Elemental, 2º essência Elemental, 3º essência Elemental, Elementais naturais e Elementais Artificiais. O reino Angélico divide-se em: Anjos, Devas, e Seres da Natureza.    O reino humano contem todos os três reinos.
A Essência Elemental é aquela que estrutura as formas dos homens da natureza e do universo. Passa por uma evolução onde é 1º, 2º e 3º essência. Essa essência por coesão, por agregação, molda a forma humana que subsiste por algum tempo para depois se dispersar (pela morte).
Reino angéloco.
 A essência, porém é eterna e ao dispersar formas vai formar outros corpos. A 3º essência é a que se encontra em estado mais evoluído. Ela sempre submete a 1º essência à idéia de manter a forma corporal física. Exemplificando: Se ferimos uma perna, esta essência Elemental física tentará cicatrizar o local atingido, seguindo sempre  aquela idéia de conservar a integridade da forma. Na hora da morte enquanto a 3º essência luta para conservar a forma viva, a 2º essência chamada também de Elemental do Desejo tenta manter a forma viva através de emoções de seu corpo astral depois da morte a forma física fenece, mas a forma e a essência astral mais sutil permanecem. Depois da  chamada 2º morte,  a 3º essência  dará ao ser uma forma ainda mais sutil.
    Entre os elementos que estruturam a matéria do nosso habitat terreno e a de nossos corpos contamos com o que chamamos de Elementos Naturais: fogo, água, ar e terra. Segundo a Astrologia, os signos em que alguém nasce, trazem-lhe a predominância de um destes elementos naturais.
Nos signos de Áries, Leão e Sagitário predomina o elemento fogo. Nos de Libra, Aquário e Gêmeos o elemento Ar, Nos de Capricórnio, Touro e Virgem os da terra. Nos de Câncer, Escorpião e Peixes predomina o elemento água.
    Os gregos antigos representavam a força dos elementos naturais em seus deuses. Vulcano comandava o fogo. Era o deus forjador. Com o fogo ele forjou as primeiras ferramentas para a agricultura, também os elmos e os escudos protetores dos guerreiros. Géia era a terra, o poder receptivo feminino que recebe em seu seio os outros elementos. Está sempre a espera de uma semente para desenvolver. Netuno era o deus do elemento água, responsável por umedecer a terra. Comanda os rios, as correntezas que vão encher o mar, os vapores saídos das águas que sobem aos céus e descem em forma de chuvas. Quando é necessário, Netuno finca o seu tridente no fundo do mar e faz vir dilúvios. Aélo era o deus do elemento ar. Tem o papel fecundante de transportar o pólen. Muitas plantas nascem porque Aélo leva-lhes sementes. No mito Aelo encarcerava os ventos, seus súditos, em cavernas. Então, eles uivavam desesperados para se soltarem. Era a explicação mitológica para o rugido dos ventos. Quando Aélo queria castigar os homens, solta os ventos e eles correm enlouquecidos arrasando tudo o que encontra. Foi ele que sugeriu aos homens a criação da vela de embarcações para as antigas navegações que seus súditos os ventos acionavam.
Iemanjá, elemental artificial da água.
    Também a mitologia Afro possui seus orixás que comandam os elementos da natureza. Temos nela Ogum que burila a potência do fogo. É o protetor dos ferreiros. Com o fogo forjou os sete instrumentos com os quais ajuda os homens a vencer as sete forças do mal. Forjou também instrumentos bélicos de defesa. Yemanjá, Nanã e Oxum são os orixás das águas. Yemanjá cuida do mar, das Ondinas. Nanã umedece a terra com a chuva e Oxum é o espírito das águas doces, rios, lagos e cachoeiras. Oxossi é o elemento terra, espírito das matas dos bosques e é ajudado por Xangô a força dos minérios, das pedras. O espírito do ar é Iansã. Ela comanda os ventos, as tempestades. É responsável por mudanças climáticas bruscas. Assimilada pelos homens, esta força é tão forte que gera paixões violentas.
     A flor de lótus que tem sua raiz sob a terra passa parte de seu caule na água, outra dele no ar e desabrocha sua flor ao calor do fogo solar, é o grande símbolo dos quatro elementos.
    A natureza é um grande manancial de energia entre nós. Podemos nos abastecer na natureza por esta energia desprendida pelos elementos. Os elementais do fogo sempre nos fortificarão o espírito, o sangue que é a nossa seiva vital ligada ao espírito. Veja bem que a força do fogo do calor
É tão potente para o nosso sangue que se expusermos demasiadamente a cabeça ao sol chamando o fluxo sanguíneo à ela, como é o caso de alguns homens que cruzam o deserto, nos acontece o delírio, as chamadas “miragens do deserto”. Para as inspirações poéticas sempre usamos o sol através de sua imagem intermediária ,a lua.Ela nos dará a medida certa para as inspirações mas sempre é a força solar que estará por trás nos inspirando. Os elementos do ar fortalece nossa mente, à aprendizagem. Então, as montanhas expostas ao vento, as planícies muito abertas, uma praia ventosa nos favorece a criação porque inalando seu ar puro, favorecemos a meditação que, acalmando a mente, nos leva à criação. Os elementos da água atuam em nossas emoções. Junto à nascentes, rios, córregos, cachoeiras, robustecemos nossos sentimentos de esperança, coragem, paz etc. Os elementos da terra fortificam nosso corpo físico, nossa capacidade de trabalho. Encontraremos tal elemento num contato direto com o solo, em cavernas, grutas, pedras, cristais, bosques etc.
    Como o homem possui uma parte mental criativa ele é também um construtor. Ele idealiza formas. Como ser mais evoluído que é, o homem manipula com sua mente a Essência Elemental criando formas-pensamentos que podem ter duração muito fugazes ou também duradouras, dependendo do quanto o homem mantenha sua força mental sobre elas. Tais formas duradouras, mas que não são eternas,  chamam-se então Elementais Artificiais ,uma vez que se a concentração mental sobre elas pararem, elas se desintegram.Seres elementais seriam então os silfos, as fadas,os deuses  gregos e afros .Seres que vivem enquanto os homens pensarem neles.
Salamandra, elemental do fogo.
    Já a revelação do mundo dos anjos nos expande a consciência para as dimensões super-físicas nos fazem descobrir um existir de mensageiros divinos tão real como o nosso . Mensageiros que vivem entre nós com suas energias sutis e formas diáfanas invisíveis aos nossos olhos. O significado grego e hebraico da palavra anjo é Mensageiro.São eles as forças intermediárias entre criador e criatura, entre universo e habitat humano.São os impulsionadores dos ciclos geológicos, raciais e culturais.
   A realidade do existir dos anjos ainda é pouco percebida por nós.Porque apenas as nossas consciências físicas, emocionais e mentais concretas estão desenvolvidas,nossa consciência mental abstrata, espiritual é ainda muito tênue,pouco profunda.Porém à medida que a nossa espiritualidade vier a crescer,iremos aos abrindo pouco a pouco, como flores que desabrocham,para percebimentos maiores. Então, futuramente, nos igualaremos aqueles sensitivos do Velho e do Novo testamento também ao profeta do Alcorão, que tiveram intercâmbio direto, para eles indubitável com o mundo angélico. Das revelações dos profetas, uma certeza nos ficou: que suas previsões que ultrapassam o raciocínio, mormente em se tratando de homens de eras tão arcaicas, só podem ter justificativas numa consciência intuitiva .Para os estudiosos de suas épocas o céu sobre as suas cabeças era nada mais do que uma abóboda fechada onde pontos luminosos estavam colados. Esta abóboda era o seu limite. Suas previsões foram alem da capacidade racional do seu tempo,. Não podemos por em dúvida de que existia neles uma intuição verdadeira para as previsões feitas, que vieram realmente a acontecer .Porque então não lhes dar crédito quando citam a existência de anjos?
    Intuitivos das tradições de vários povos que os seguiram colocam os anjos atuando em vários setores do desenvolvimento humano. Assim ,teríamos : Anjos raciais, anjos guardiãs. Anjos da cura, da música do cerimonial e da natureza.  Os anjos da natureza são as energias que dirigem os chamados seres da natureza. São ligados aos quatro elementos naturais,fogo, ar água e terra.  Assim teríamos as Salamandras , pequeninas consciências que habitam o elemento fogo, as Sílfides,do ar que o habitam, as Ondinas que pertencem á água e os Gnomos que habitam o elemento terra.
    Tais consciências emitem ondas vibracionais e como o homem possui também dentro de si os quatro elementos naturais ele pode entrar em contato com os seres da natureza. É por este intercâmbio que magos conseguem produzir fenômenos como desviar chuvas, baixar neblinas como é contado que os antigos Druidas faziam; acalmar águas revoltas e até caminhar sobre elas como nos é descrito o domínio que Jesus possuía sobre o elemento água. 

Os discípulos de Jesus


O primeiro mártir do Cristianismo foi Estevão. Após a morte do Cristo, na sinagoga de Jerusalém, num debate com Paulo de Tarso, Estevão afirmou que as revelações de Moisés, e os ensinamentos do Templo judaico não eram definitivos; que elas teriam continuidade nos ensinamentos de Jesus. Numa grande reação dos judeus presentes, suas palavras foram consideradas uma blasfêmia Pelas leis do Sínodo deveria então ser apedrejado. Competia ao doutor em leis Paulo dar a ordem para ser atirada a primeira pedra.
   Após a morte de Jesus seus discípulos fizeram um trabalho de gigantes percorrendo todo o imenso império romano. Sempre retornavam à Jerusalém dando com isso justificativas aos que dizem que Jesus não teria morrido na cruz; que eles viriam ali buscar instruções com o seu mestre que se abrigaria entre os Essênios e teria vivido até os oitenta anos. Eram favorecidos pelas ótimas estradas com que contava no império.
   Dizer-se que os discípulos de Jesus eram pescadores ignorantes e analfabetos não minoriza o seu trabalho porque a localização aonde viviam, não era um interior fechado, mas um passagem comercial que ligava a Síria, Ásia Menor e Fenícia à Judéia no Sul. Assim, eles possuíam aquela esperteza, aquela visão cosmopolita de quem vive em região que recebe muita gente.

São Pedro.
 
   O primeiro discípulo de Jesus foi André que lhe trouxe o seu irmão Pedro. Foi a esses pescadores que Jesus disse: “Farei de vós pescadores de Homens”. Pedro foi logo após a morte do mestre reconhecido como o chefe do grupo Quando a Igreja estabeleceu o seu primeiro patriarcado em Antioquia, na Síria, Pedro ficou encarregado dele, por isto se diz que Pedro foi o primeiro papa da Igreja. Um ano após a morte de Jesus Pedro converteu muita gente na festa de Pentecostes. Se lembrarmos que Pedro era um pescador inculto compreendemos que só um grande entusiasmo à nova mensagem lhe daria tal poder de persuasão.
   Matheus chegou ao grupo mal visto por todos porque era um coletor de impostos para Roma. Mas Jesus foi firme lhes dizendo que não viera conviver só com os justos, mas também com os pecadores. Esta atitude dos discípulos mostra também a grande distância que havia entre a humanidade deles e a divindade de Jesus. Matheus escreveu depois o evangelho que difundiria o Cristianismo.
   João, que segundo o evangelho foi o único que realmente compreendeu o Cristo, desterrado depois para a ilha de Pátmos, ali escreveu o seu evangelho e também o Apocalipse. Era irmão de Tiago Maior. Foi o único que acompanhou Jesus até a cruz. A ele confiou Jesus a sua mãe. Seu evangelho destaca-se dos outros porque enfoca o aspecto espiritual de Jesus, o verbo feito carne. Foi também o único dos apóstolos que não foi sacrificado. Morreu em Éfeso na Ásia Menor.

São João Evangelista.
 
   Judas Tadeu pertencia à seita dos Galileus. Evangelizou varias regiões até à distância da Pérsia ,atual Irã. A seita dos Galileus uniu-se depois ao trabalho dos apóstolos.
   Tomé ficou conhecido pelo homem que precisava ver e tocar para crer.
   Tiago Menor, primo de Jesus, irmão de Judas Tadeu, dirigiu a escola cristã criada em Jerusalém.
   Tiago Maior evangelizou o norte da Espanha até Compostela, local hoje chamado de caminho de Santiago Morreu decapitado por Herodes.
   Bartolomeu foi até as distâncias da Índia.
   Judas Escariote A tradição diz que entregou o Cristo aos soldados romanos por trinta moedas. No entanto, no ano de 1970 numa caverna do Egito foi achado um manuscrito de 31 páginas de papiro do sec. IV. Ficou conhecido como o evangelho de Judas.Foi divulgado pela revista National Geografic e é motivo de acalorados debates dentro e fora da Igreja. Nele é afirmado que o próprio Jesus teria pedido a Judas que o entregasse Tal manuscrito teria sido escrita por uma seita cristã do início do Cristianismo chamada de Cainita, seita gnóstica, considerada herética pela Igreja. faz parte dos  chamados evangelhos apócrifos, não reconhecidos pelo Vaticano .Segundo este evangelho Judas não teria se enforcado como reza a tradição, mas sim fugido para meditar em desertos.
   Simão, o Zelote, era o psíquico do grupo. Convertia pelas curas e milagres que fazia.
   Felipe não era pescador.  Era aquele que introduzia o mestre em pessoas de classe mais elevada mais de Jerusalém. Foi o incansável ajudante de Paulo na Ásia Menor.
   Os discípulos que não conviveram com o Cristo foram Paulo, Marcos Lucas e Barnabé.
   Lucas era médico em Roma.  Impressionou-se, sobretudo pelos milagres feitos por Jesus.
  Marcos era discípulo de Pedro Se ocupou das congregações cristãs em Roma. Fazia reuniões em casas particulares e eram chamados de” discípulos do caminho” trabalhou depois em Alexandria onde formou a igreja copta (hoje uma Igreja Ortodoxa) trabalhou também em Veneza onde hoje se encontra a sua basílica.
Barnabé foi discípulo de Paulo. Grande propagador ,seu braço direito.
Finalmente temos Paulo, considerado por muitos como a maior figura na implantação do Cristianismo. Era natural da cidade de Tarso, na atual Turquia. Doutor em leis grande erudito e professor no Sínodo de Jerusalém. Foi de início uma voz importante do Sínodo contra os Cristãos. 25 anos após a morte de Jesus, se dá o encontro dele e o cristo e se transforma na figura principal para a implantação do cristianismo.  Lendo o livro Paulo de Tarso ficamos apaixonados por sua figura. Evangelizou principalmente a Ásia menor, atual Turquia. Pregou a nova mensagem no maior estádio da época, o areópago de Atenas onde só os grandes eruditos eram aceitos. A primeira grande divergência da Igreja se deu entre Paulo e Pedro. Este era um que judeu ferrenho nacionalista, como é a maioria os judeus, que não compreendia a mensagem universalista do Cristo. Pedro divergia sobre o modo de converter e batizar de Paulo. Achava que só os que eram circuncidados deveriam receber o batismo, então isto restringia a conversão apenas aos judeus ou aos que quisessem se converter ao Judaísmo.

Tiago Maior que deu nome ao Caminho
de Santiago de Compostela.
 
Quando Paulo afirmava que Jesus era um salvador para toda a humanidade e não só de Israel, tocava no orgulho nacional dos Judeus. Paulo teve que ausentar-se da Judéia para iniciar sua pregação. Paulo batizava a qualquer um que quisesse seguir o Cristo. Como Pedro era alguém muito amado na Palestina e pensava como os judeus, muitos deles não aceitavam o trabalho de Paulo. Acusavam-no de querer se igualar aos discípulos, parentes, e amigos que haviam convivido com o Cristo. Contudo, Paulo , um apaixonado pela  mensagem de Jesus, seguia fora da Judéia, convertendo  muita gente com a sua notável erudição. Fundou centenas de comunidades cristãs com sua formação grego-helenística mas muitas destas comunidades não foram reconhecidas pela comunidades de linha judaica . Para muitos judeus Paulo era um homem polido pela gnose e filosofia grega dos mistérios pagãos. Em suas epístolas, Paulo escreveu contra as divergências geradas por este espírito partidário. Barnabé foi contra esta hostilidade às idéias de Paulo e deu-lhe uma irrestrita amizade e cooperação. Em” Isis sem Véu”,helena Blavastky diz que Paulo, em seus ensinamento das epístolas, usava expressões das iniciações pagãs gregas , consideradas heréticas pelos judeus da linha de Pedro.
   Hoje ainda pouco conhecemos a respeito da vida de Jesus e muitos continuam a ser os questionamentos a respeito. Os principais são estes: a data de Seu nascimento; Sobre a traição de Judas. Desde a descoberta dos manuscritos egípcios, ninguém sabe se foi um traidor ou um herói ;Fala-se muito se Jesus seria ou não um homem casado. Alega-se que só os homens casados, pelos hábitos da Palestina, eram chamados de Rabi e ouvidos na sinagoga com o respeito com que Jesus era ouvido; O modo de execução de Jesus alguns alegam que teria sido apedrejamento; Quanto a sua mãe Maria ter sido ou não enterrada em Éfeso.